Há pouco, o cenário artístico e cultural brasileiro reconheceu a relevância do campo da gestão para garantir sua sustentabilidade e fazer avançar como área privilegiada de atuação criativa nas sociedades contemporâneas.

Esse campo de atuação determina processos e procedimentos administrativos e operacionais. Gestão das Organizações Artísticas é o gerenciamento dos campos da Arte e da Cultura.

Esse gerenciamento articula-se com a prática mediadora dos processos de produção material e imaterial de bens artísticos e culturais – relacionando-os com as esferas de mercado e consumo.

O gestor posiciona-se como um agente social que busca estimular os processos de criação, produção e fruição de bens expressivos, circulantes na sociedade de cultura.

A arte e a gestão das organizações artísticas e culturais deve ser entendida como um campo sistêmico de atuação. E, ainda, deve compreender as diferentes realidades culturais – local e popular; erudita; massiva e global.

En­fim: agir por operacionalização técnica, ­ financeira, material e humana, na mediação de diversos agentes – governos, organizações civis, empresas, cooperativas, produtores, artistas e público! 

Neste contexto novo de atuação pro­fissional quali­ficada, em boa hora, surge a coletânea de textos no livro Arte e Gestão na Contemporaneidade, alusivos à gestão das organizações artísticas e culturais proposta por Romero de Albuquerque Maranhão e Norberto Stori.

Certamente, o conjunto de textos nos brindará com novos aportes teóricos, conceituais, referenciais e práticos acerca dos recentes percursos da Arte e Gestão na Contemporaneidade – especialmente em nosso país, tão necessitado de providências empreendedoras. 

Sejam bem-vindos à coletânea de textos!

Marcos Rizolli